De acordo com o portal, o fornecimento dos sistemas norte-americanos HIMARS, mesmo que de curto alcance, provocará Kiev a utilizá-los contra o território russo.
"Os EUA forneceram a Kiev projéteis com alcance de 80 quilômetros e fizeram com que os ucranianos garantissem que não os dispararão contra a Rússia. Mas quem vai controlar como o Exército ucraniano utilizará estes sistemas? O que acontecerá se os ucranianos receberem projéteis com alcance de 300 quilômetros em outros lugares? A distância entre Kiev e Moscou é de aproximadamente 750 quilômetros. Se este sistema móvel for deslocado até o extremo norte da fronteira com a Rússia, esta distância rapidamente seria reduzida quase para metade", ponderou a mídia.
O portal ressalta que um descuido como este é algo típico de Washington, que age na Ucrânia com base em suas próprias ambições de expandir sua influência.
"Os EUA iniciam um conflito e, em seguida, enviam armas à zona de combate para não sujar suas mãos", destaca.
Além disso, as consequências desta política irresponsável serão sentidas pelos europeus, especialmente pela Alemanha, que permite a entrega de armas pesadas à Ucrânia, além de contribuir para a disseminação do conflito.
Conforme o portal, com todo este apoio a Alemanha se torna parte do conflito, e com isso a Rússia não precisará mais cumprir o acordo sobre o cessar-fogo firmado em 1945, bem como o acordo sobre a regularização final relativamente à Alemanha de 1991.
"A aliança bélica da OTAN está nos arrastando para um abismo nuclear e está sendo usada pelos EUA para encobrir uma política secreta de expansão. No final, será a Europa que queimará" destacou.