Biden alegou que a segurança nacional e a qualidade de vida estão comprometidas por potenciais falhas nas fontes de energia.
Além disso, ele invocou a Lei de Produção de Defesa, que faz parte de um esforço de mobilização industrial, aprovada em resposta à Guerra da Coreia, para estimular a produção nacional de painéis solares e outras formas de energia "limpa", a fim de elevar o fornecimento de eletricidade.
"Diversos fatores ameaçam a capacidade de os EUA fornecerem energia suficiente para satisfazer a demanda esperada dos clientes", indica o comunicado, detalhando que entre estes fatores estão as interrupções nos mercados energéticos causadas pela atual situação na Ucrânia e os fenômenos meteorológicos extremos resultantes da mudança climática.
Nos últimos anos, os EUA não importaram painéis solares suficientes para garantir as capacidades solares que permitam alcançar os objetivos climáticos e de energia limpa.
Sendo assim, Biden estabeleceu uma isenção de dois anos de impostos sobre painéis solares importados de quatro países do Sudeste Asiático.
O presidente norte-americano também afirmou que a emergência energética poderá ser prorrogada de maneira temporária para a realização de qualquer ação relacionada com as importações por parte dos EUA.