O MRE russo também informou que Kiev continua recrutando mercenários estrangeiros, sendo a maioria deles refugiados afegãos e combatentes do Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países).
"Para completar as fileiras cada vez mais rarefeitas das Forças Armadas ucranianas, o regime de Kiev continua recrutando mercenários estrangeiros. De acordo com informações do Ministério da Defesa da Rússia, já foram recrutados mais de 6,5 mil 'soldados da sorte', como eles chamam, vindos do exterior – dos EUA, Reino Unido, Israel, Polônia, Canadá e República Tcheca", declarou.
O MRE russo destacou que tem até mesmo brasileiros e sul-coreanos sendo recrutados para combater na Ucrânia.
"Tem até brasileiros e sul-coreanos. No início de junho, o número de mercenários estrangeiros caiu quase para metade. Alguns morreram, outros pensaram melhor, também houve alguns que voltaram para casa e outros que foram capturados. Mesmo assim, o recrutamento de mercenários, conhecidos como 'voluntários', não diminui. A maioria dos recrutados são refugiados afegãos e, o que também é sintomático, os que fugiram do Estado Islâmico na Síria", destacou.
Desde o início de fevereiro de 2022, militares das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) relataram repetidamente a chegada de instrutores e mercenários do exterior, inclusive do Reino Unido, à região de Donbass.
Além disso, os correspondentes da Sputnik encontraram documentos nas áreas libertadas de Donbass que atestam a participação de militares britânicos no treinamento de tropas ucranianas e batalhões nacionais.
Por meio de diversos pronunciamentos nos últimos meses, Moscou lembrou a esses estrangeiros que, como mercenários, eles não têm o status de combatentes sob o direito internacional.