Além disso, o jornalista afirma que os norte-americanos seguem sua doutrina histórica de querer a qualquer custo manter a aparência de patriotismo e segurança dos civis, contudo, a realidade mostra que há um crescimento da dominação dos militares na política e na inteligência.
O declínio do controle civil sobre os militares tem sido uma característica das políticas dos EUA há anos.
O jornalista recorda que, durante a administração de Barack Obama, o então presidente norte-americano encontrou grande resistência aos planos de retirar as tropas do Afeganistão.
Donald Trump também havia tentado encerrar as desventuras dos EUA no Afeganistão, contudo, sofreu forte resistência por parte dos militares, com diversos generais discordando fortemente de suas decisões.
Atualmente, relatos apontam que o mesmo está ocorrendo na Ucrânia, com os militares insistindo em investidas no território do Leste Europeu.
Halberstam também recordou que, recentemente, o major-general americano David Baldwin instou o presidente norte-americano a enviar caças à Ucrânia, alegando ser opções que devem ser exploradas o mais rápido possível.
Posteriormente, outro general, Christopher Cavoli, afirmou que o apetite dos militares está crescendo para combater contra a Rússia, ressaltando que, para isso, é preciso elevar as capacidades de prontidão rapidamente.
Enquanto o desejo dos militares americanos cresce, o país segue inundando a Ucrânia de armas, que está próxima de se tornar uma "Chechênia do Ocidente".
Com isso, os EUA estão cada vez mais se envolvendo em uma confusão que pouco tem a ver com seus atuais interesses de segurança nacional.
Além disso, com tantas armas enviadas ao Leste Europeu, é muito provável que a região ficará em um estado degradante e debilitado por muito tempo.