Tais considerações têm se tornado mais prevalentes à medida que os estoques das armas da era soviética utilizados pelos ucranianos diminuem e as autoridades deste país solicitam armas potentes e de maior alcance, segundo oficiais de defesa britânicos, que falaram sob condição de anonimato.
De acordo com o portal, o governo britânico é uma das forças essenciais na coordenação da ajuda militar internacional à Ucrânia.
Qualquer armamento que inclua componentes de guia e orientação na seleção de alvos, bem como algoritmos de encriptação, pode dar pistas às forças russas sobre como essas armas funcionam e potencialmente como se defender delas, apontou um diplomata britânico.
Em conflitos modernos, troféus de tecnologia mudam de mãos com muita frequência. A novidade é que os cálculos de risco de captura dos armamentos estão ficando cada vez mais enraizados nas novas decisões de fornecimento, à medida que começam a fluir para a Ucrânia lotes de armamentos ocidentais.
"Nada é ilimitado", disse outra fonte diplomática ao portal, referindo-se ao equipamento da era soviética usado no conflito. "A quantidade de armas que são gastas diariamente para conter a Rússia no flanco oriental em Donbass é substancial", acrescentou.
No início deste mês, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um novo pacote de assistência militar à Ucrânia, que inclui Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade M142 (HIMARS, na sigla em inglês).