Segundo ele, os EUA não têm condições de resolver questões globais essenciais sem boas relações bilaterais com a Rússia. Antonov afirma que, se Washington não optar pelo diálogo, as relações podem se deteriorar ainda mais.
"Não vejo pré-requisitos para melhorar as relações hoje", disse o embaixador à Sputnik.
Para Antonov, os EUA não resolverão a estabilidade estratégia, nem problemas como o terrorismo e as mudanças climáticas, sem o apoio da Rússia.
"Acredito que tanto a Rússia quanto os Estados Unidos lucram com boas relações bilaterais. Não importa quão forte seja a América, ela nunca vencerá a luta contra o terrorismo sozinha. Não resolverá as questões de estabilidade estratégica e o problema das mudanças climáticas sem nós", disse o diplomata.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções impostas pelo Ocidente transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 10.625 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é quase o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).