Na quinta-feira (9), um tribunal da RPD decidiu que o cidadão marroquino Saadoun Bragim e os cidadãos britânicos Sean Pinner e Aiden Aslin seriam executados a tiros.
O veredito já foi condenado pelo Reino Unido, Estados Unidos e Nações Unidas.
"A França está muito preocupada com os relatos sobre a sentença de morte de dois cidadãos do Reino Unido e um cidadão do Marrocos, que foram capturados pelas forças pró-Rússia em Donetsk. Essas pessoas devem ser tratadas de acordo com o direito internacional humanitário", disse o comunicado do ministério.
A pasta também pediu à Rússia e seus aliados que respeitem suas obrigações em relação aos prisioneiros de guerra.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, mercenários de muitos países, especialmente os ocidentais, chegaram à Ucrânia para lutar pelas tropas do governo.
Em 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início da operação para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Em retaliação, os EUA lançaram uma pesada campanha de sanções econômicas contra o Kremlin.
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades.
Os militares russos também organizam corredores humanitários para a população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas ucranianos.