Rodion Miroshnik disse no início do dia que até 500 civis estavam presos debaixo do complexo depois de escapar de tiroteios.
Cerca de 300 a 400 soldados ucranianos no controle da fábrica de Azot estão impedindo a saída de civis.
"Os civis estão deixando Azot por uma segunda passagem. Esta passagem não é controlada por militantes [forças ucranianas]. Nossas forças conjuntas estão se reunindo com eles [civis] e levando-os para um local seguro", declarou Miroshnik.
A Rússia deflagrou sua operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, com objetivo de "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, após as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pedirem ajuda para se defenderem da intensificação dos ataques ucranianos.
Somente a infraestrutura militar ucraniana está sendo visada. Moscou já reiterou, por diversas vezes, que não mantém planos de ocupar o país.
Em retaliação, os EUA, a União Europeia (UE) seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou.
Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções impostas pelo Ocidente transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 10.625 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é quase o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).