"E o – e o subproduto – e eu disse na época, quando decidimos que iríamos ajudar a Ucrânia – o ponto que eu me estava referindo era que isso também nos iria custar. Vai custar aos países ocidentais. Vai custar à OTAN. Vai custar aos países europeus e nos custar a nós. Porque vocês sabem o que vai acontecer: o custo da gasolina e do petróleo ia subir, e o custo dos alimentos ia subir", disse Biden em suas observações publicadas pela Casa Branca.
Presidente norte-americano enfatizou que a Ucrânia e a Rússia representam uma grande parcela da produção de trigo e milho no mercado mundial e uma das maneiras de combater a inflação é garantir acesso seguro a grãos e fertilizantes, o que reduzirá o custo dos alimentos.
"E nós estamos tentando reduzir o preço do combustível, fazer com que não suba tão rapidamente como agora. Consegui liberar um milhão de barris por dia da Reserva Estratégica de Petróleo e convencer os nossos aliados a adicionar mais 240 milhões de barris por dia – 240 milhões de barris a fim de impedir que o preço suba mais", disse Biden, acrescentando, no entanto, que "vamos viver com essa inflação por um tempo. Vai descer gradualmente, mas vamos viver com isso por um tempo".
Após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, os países ocidentais e seus aliados lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou, que teve um forte efeito negativo sobre as economias dos países que introduziram as restrições, levando a um aumento significativo dos preços da gasolina, entre outras coisas.