"Estamos trabalhando com outros países para impedir a venda de grãos que provavelmente foram roubados da Ucrânia", disse Jean-Pierre durante uma coletiva de imprensa quando questionada sobre relatos de que os EUA alertaram as nações africanas para não comprar grãos russos.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA), da Organização das Nações Unidas (ONU), não conseguiu verificar as alegações de que a Rússia está roubando grãos ucranianos, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, na semana passada.
Os esforços dos EUA ocorrem em meio a preocupações com o abastecimento mundial de alimentos e o aumento dos preços, que o governo Biden atribuiu a uma combinação de desafios econômicos, incluindo choques de oferta resultantes da operação especial da Rússia na Ucrânia.
No entanto o Kremlin atribuiu a responsabilidade pelo aumento dos preços dos alimentos e pela instabilidade às sanções impostas pelos EUA e seus aliados à Rússia e à Belarus, que são grandes exportadores de fertilizantes e outros produtos agrícolas no mercado mundial.
A Rússia rejeitou as acusações ocidentais de bloquear as exportações de grãos da Ucrânia e enfatizou repetidamente que os portos marítimos seriam reabertos após a limpeza de minas navais ucranianas no mar Negro.