"Isso reflete a crescente 'normalização' do conflito, quando a maior parte do país se sente distante dos combates no leste", escreve o observador Dan Sabbagh.
De acordo com suas palavras, à medida que a crise continua, a Ucrânia vira cada vez mais dependente da assistência econômica e militar do Ocidente.
"As entregas de armas seguem ocupando o topo na lista de exigências de Kiev", diz o artigo.
Ao mesmo tempo, nota Sabbagh, na Ucrânia não estão satisfeitos com o ritmo da ajuda militar e criticam o governo de Vladimir Zelensky.
Desde o dia 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido sua operação especial de "desnazificação e desmilitarização" da Ucrânia, objetivos determinados e anunciados pelo presidente russo, Vladimir Putin.
Neste contexto, os Estados Unidos e seus aliados da OTAN continuam enviando armas a Kiev. Recentemente, o presidente Joe Biden assinou um novo pacote de assistência militar à Ucrânia, no valor total de dezenas de bilhões de dólares. Moscou, por sua vez, afirmou por várias vezes que as entregas de armamento ocidental apenas arrastam o conflito, enquanto os meios de transporte com armas viram "alvo legítimo".