O documento aponta que os EUA, Rússia, França, Reino Unido, Índia, Paquistão e também Israel e China continuam modernizando seus arsenais.
"Embora tenha havido no passado avanços significativos tanto em controle de armas nucleares, como em desarmamento nuclear, o risco de uso das armas nucleares parece agora mais alto do que em qualquer momento desde o auge da Guerra Fria", afirmou o diretor do SIPRI, Dan Smith.
O Instituto avalia que a quantidade total de armas nucleares em 2022 diminuiu ligeiramente, em 375 ogivas, em comparação com o ano anterior, mas, segundo suas previsões, os arsenais deverão crescer na próxima década. O declínio atual é principalmente atribuído ao fato de a Rússia e os Estados Unidos desmantelarem suas ogivas obsoletas.
Conforme ressaltou o representante do SIPRI, Hans M. Kristensen, existem "indicações claras" de que a tendência de redução dos arsenais nucleares após o fim da Guerra Fria mudou.
O SIPRI também avisa que os Estados nucleares estão aumentando ou modernizando seus arsenais. Além disso, esses endurecem sua retórica e aumentam o papel que o armamento nuclear desempenha em suas estratégias militares.