De acordo com o jornal SCMP, durante uma simulação, o sistema chinês ordenou a três pequenos satélites que se aproximassem e capturassem um alvo por diversas vezes, até que em um determinado momento, o satélite-alvo aprendeu a detectar a ameaça.
Contudo, mesmo detectando a ameaça, o satélite foi incapaz de perseguir os sistemas chineses, que por sua vez, alteraram repentinamente suas rotas, enganando o satélite-alvo.
O professor de astronáutica e autor principal do estudo, Dang Zhaohui, afirmou que as estimativas apontam para um novo tipo de guerra espacial em que não haverá lugar para os humanos, pois a inteligência artificial controlará tanto os alvos quanto os "caçadores".
De acordo com a equipe chinesa, os satélites caçadores aprenderam rapidamente técnicas e táticas sofisticadas, melhorando assim sua capacidade de evasão.
A inteligência artificial desenvolvida pelos chineses foi capaz de aprender táticas de cooperação, planejamento antecipado, além da habilidade de enganar o inimigo.
Anteriormente, Pequim informou que seu Exército era capaz de desativar ou destruir os satélites Starlink da empresa norte-americana SpaceX, caso ameaçassem a segurança nacional do país.
"É necessário adotar uma combinação de métodos de eliminação suave e dura, para fazer com que alguns satélites Starlink percam suas funções e destruam o sistema operacional da constelação", destacaram os pesquisadores chineses.