Panorama internacional

Grupo de porta-helicópteros do Japão começa missão no Indo-Pacífico com 'países parceiros' (VÍDEO)

Um grupo de navios liderado pelo porta-helicópteros Izumo navegará durante quatro meses no Indo-Pacífico para treinar as capacidades táticas da Força Marítima de Autodefesa do Japão, relata o órgão militar.
Sputnik
O porta-helicópteros Izumo e o destróier Takanami japoneses zarparam na segunda-feira (13) de seu porto de baseamento de Yokosuka, de acordo com declaração publicada pela Força Marítima de Autodefesa do Japão.
A 1ª unidade de superfície, JS IZUMO (DDH183) e TAKANAMI (DD110) deixaram o Japão para destacamento no Indo-Pacífico (IPD22). A Força Marítima de Autodefesa do Japão melhora o relacionamento com as outras marinhas e contribui para a paz e estabilidade da região para criar um Indo-Pacífico livre e aberto.
O grupo liderado pelo porta-helicópteros será acompanhado durante sua viagem entre 13 de junho e 28 de outubro pelo destróier JS Kirisame, um submarino e várias aeronaves, incluindo um avião de patrulha P-1, um avião de vigilância marítima UP-3D e um avião anfíbio de decolagem e aterrissagem curtas US-2, segundo os militares japoneses.
O objetivo da campanha é "melhorar as capacidades táticas da JMSDF [Força Marítima de Autodefesa do Japão, na sigla em inglês] e reforçar a cooperação com as marinhas parceiras no Indo-Pacífico através da realização de exercícios conjuntos", além de "contribuir para a paz e estabilidade na região e melhorar o entendimento mútuo e o relacionamento com os países parceiros através da implantação", explica o comunicado.
A viagem inclui escalas em portos de países parceiros do Quad, Austrália, EUA e Índia, em várias ilhas do Pacífico Sul: Fiji, Ilhas Salomão, Nova Caledônia, Palau, Papua-Nova Guiné, Tonga e Vanuatu, e também nas Filipinas e no Vietnã.
O destacamento envolverá 980 militares da JMSDF, sendo a maior e mais longa missão desde 2017, quando o Japão começou a realizar destacamentos anuais no Indo-Pacífico. A campanha de 2021 durou 98 dias e envolveu uma tripulação de 890 marinheiros, enquanto em 2020 ela durou 41 dias e teve a participação de 650 militares, segundo o jornal Nikkei.
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