"A Rússia está interessada em alcançar em breve acordos políticos e diplomáticos que permitam a cessação das hostilidades. No entanto, agora as negociações entre Moscou e Kiev estão congeladas pelo lado ucraniano. Foram as ações destrutivas dos EUA, Reino Unido e seus aliados que impediram o diálogo russo-ucraniano", disse o Patrushev.
De acordo com a autoridade, a Rússia tentou repetidamente, mas em vão, alertar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra o envio de armas para a Ucrânia, encorajando "sentimentos militaristas, nazistas e russófobos do regime de Kiev", em apoio às suas aspirações de se juntar à Aliança Atlântica.
"Ao mesmo tempo, os ocidentais esperam pressionar Moscou, pois continuam a aumentar o fornecimento de armas para a Ucrânia [...]. Essas são ações contraproducentes. Elas apenas prolongam artificialmente o conflito e também causam perdas humanas adicionais e destruição", denunciou.
Segundo o chefe do Conselho de Segurança da Rússia, os Estados Unidos e o Reino Unido agiram de maneira semelhante antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial, quando ignoraram as aspirações agressivas de Adolf Hitler ou tentaram direcioná-las contra a Rússia, o que acabou levando à perda de dezenas de milhões de vidas.