Nesta quarta-feira (15), o presidente, Joe Biden, anunciou que os EUA vão fornecer mais US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia para combater a Rússia. Biden falou por telefone com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, hoje (15) antes do anúncio, segundo a CNBC News.
O pacote inclui equipamentos militares como 18 obuses de 155 mm, 36.000 cartuchos de munição de 155 mm, 18 veículos táticos para rebocar obuses, munição para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade, bem como quatro veículos táticos para recuperar equipamentos e peças de reposição.
Washington também fornecerá dois sistemas de defesa costeira Harpoon, milhares de rádios seguros, visão noturna e dispositivos térmicos, assim como financiamento para treinamento e suporte de manutenção.
"Informei ao presidente Zelensky que os EUA estão fornecendo mais US$ 1 bilhão [R$ 5,1 bilhões] em assistência de segurança para a Ucrânia, incluindo artilharia adicional e armas de defesa costeira, bem como munição para a artilharia e sistemas de foguetes avançados que os ucranianos precisam para apoiar suas operações defensivas em Donbass. [...] Também discutimos os esforços do secretário [de Defesa] [Lloyd] Austin em Bruxelas hoje [15] para coordenar apoio internacional adicional às Forças Armadas ucranianas", disse Biden.
Falando em Bruxelas na terceira reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia nesta quarta-feira (15), o secretário de Defesa disse que os EUA e Kiev estão "trabalhando em sintonia para atender aos pedidos ucranianos por novas capacidades, especialmente sua necessidade de fogo de longo alcance, blindagem e defesa costeira".
Ao mesmo tempo, Washington proverá US$ 225 milhões (R$ 1,1 bilhão) em assistência humanitária ao Estado ucraniano, a qual Biden declarou ser destinada ao "fornecimento de água potável, suprimentos médicos críticos e assistência médica, comida, abrigo e dinheiro para as famílias comprarem itens essenciais".
Moscou já advertiu repetidamente aos países ocidentais contra o envio de armas à Ucrânia, argumentando que isso apenas perpetua o conflito, o qual os líderes ocidentais afirmam querer terminar o mais rápido possível.