Panorama internacional

Boris Johnson oferece ajuda ao Brasil para encontrar Dom e Bruno no AM: 'Profundamente preocupado'

Premiê faz pronunciamento sobre o caso 10 dias após jornalista e indigenista desaparecerem. Segundo Johnson, Londres está pronto para dar qualquer tipo de apoio que autoridades brasileiras precisem.
Sputnik
Nesta quarta-feira (15), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se pronunciou pela primeira vez sobre o desaparecimento do jornalista britânico, Dom Phillips, e do indigenista e servidor da FUNAI, Bruno Pereira, no Vale do Javari, Amazonas.

"Como todos aqui no Parlamento, estou profundamente preocupado com o que pode ter acontecido com ele [Dom Phillips]. O Ministério de Relações Exteriores está trabalhando agora com as autoridades brasileiras", declarou Johnson durante sessão no Parlamento britânico, segundo o G1.

Phillips e Pereira estão desaparecidos desde o dia 6, quando saíram para visitar a comunidade São Rafael com destino a Atalaia do Norte, na manhã do último domingo (5).
O premiê também afirmou que ofereceu ao Ministério da Justiça do Brasil "todo o apoio" que o país pedir: "O que nós dissemos às autoridades brasileiras é que estamos prontos para providenciar todo o apoio que eles possam precisar", disse.
De acordo com a mídia, as declarações de Johnson foram feitas durante sessão hoje (15) no Parlamento em que o primeiro-ministro responde a perguntas dos parlamentares.6
Na ocasião, Theresa May, ex-primeira-ministra do Reino Unido, mencionou o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira, e pediu que o atual governo desse "uma prioridade diplomática" ao caso.
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Até agora, não se sabe o paradeiro de Pereira e Phillips. Na segunda-feira (13), um representante da embaixada ligou para o cunhado e a irmã de Phillips no Reino Unido para dizer que os corpos tinham sido achados amarrados a uma árvore, entretanto, a Polícia Federal negou que eles tivessem sido encontrados e a embaixada enviou um pedido de desculpas à família na terça-feira (14).
Ao que tudo indica, os dois podem ter sido vítimas de ameaças constantes que o indigenista estava recebendo a partir do momento que denunciou e apreendeu peixes de um esquema de pesca ilegal realizado na região e utilizado pelo narcotráfico do Peru e da Colômbia para lavagem de dinheiro, conforme noticiado.
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