Panorama internacional

Fox News: EUA pagarão caro pela expansão da OTAN

De acordo com a Fox News, a adesão de Suécia e Finlândia à OTAN é uma decisão errônea e equivocada, já que o bloco corre o risco não só de aumentar o custo com novos integrantes, como pode gerar um conflito com a Rússia.
Sputnik
A mídia americana ressalta que "para assumir um compromisso através da OTAN de defender dois países europeus ricos, cuja neutralidade garantiu a segurança e prosperidade deles por mais de 70 anos, não é de interesse nacional dos EUA".
Contudo, as garantias de segurança farão com que compromissos sejam firmados, além do fato de que estes países exigirão mais recursos e aumentarão a probabilidade de conflito "com um adversário que possui armas nucleares", destaca a Fox News.
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Ao mesmo tempo, a adesão de Suécia e Finlândia terá um custo estimado em US$ 8 bilhões (R$ 40,9 bilhões) com a expansão da aliança e mais US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) por ano em meios adicionais.
Os EUA seguem justificando a adesão dos dois países nórdicos, alegando que eles possuem Forças Armadas prontas para o combate e que isso fortalecerá o bloco militar.
"Contudo, a realidade é que ambos os países possuem um Exército pequeno, de aproximadamente 20 mil soldados cada, dependem da reserva e são incapazes de mover suas tropas a longas distâncias", destacou a mídia.
Tanto é que a Suécia está pedindo para que os EUA elevem a presença naval norte-americana no mar Báltico, o que demonstra a debilidade da Marinha sueca em garantir a segurança dos próprios territórios.
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A mídia observa que a falta de um debate sobre este importante assunto e o desejo de denegrir aqueles que questionam os benefícios da expansão da OTAN apenas "elevam o risco de os EUA superestimarem suas forças, ou se envolverem em um conflito com a Rússia".
"Depois de décadas de fracasso nas relações exteriores que custaram caro aos EUA, os políticos eleitos devem ao povo americano mais do que compromissos ainda mais caros, não relacionados com a segurança e prosperidade econômica do país", concluiu a mídia.
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