Segundo comunicado da Rostec, divulgado nesta quarta-feira (15), "uma variedade de sistemas de guerra eletrônica está agora passando com sucesso por um 'teste de batalha': eles 'bloqueiam' os canais de comunicação do inimigo e os sistemas de orientação, deixando-os sem 'olhos' e 'ouvidos'".
A tecnologia da estatal russa foi capaz de suprimir os canais de controle e transmissão de dados entre o operador e o drone, assim como a navegação por satélite, informou a Rostec.
A corporação também observou que as armas anti-drone desenvolvidas pelas empresas Rostec demonstram alta eficiência durante o conflito ucraniano.
Elas permitem que pequenos drones e helicópteros sejam derrubados, uma tecnologia militar para mitigar as capacidades de voos de reconhecimento das tropas ucranianas.
Um fonte disse à Sputnik que, no final de maio, os sistemas russos de guerra eletrônica suprimiram um drone estratégico da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) sobre o Mar Negro.
A aeronave se aproximou da costa da Crimeia e tentou realizar o reconhecimento de instalações e forças russas no interesse das tropas ucranianas.
No mesmo mês, a empresa Roselektronika, pertencente à corporação estatal russa Rostec, criou um radar portátil multifuncional para proteger infraestruturas de importância crítica.
"O dispositivo pode detectar pequenos drones à distância de mais de 1.000 metros, inclusive em altitudes extremamente baixas. O radar é produzido com componentes fabricados no país, pesa apenas cinco quilos e pode ser usado como um aparelho portátil", informou a empresa.