Até a manhã desta quinta-feira (16), as informações dão conta de três suspeitos de envolvimento direto na morte de Bruno e Phillips, um suposto envolvido na tentativa de ocultar os restos mortais e um possível mandante do crime, conforme relatou a mídia, citando fontes.
Investigadores afirmaram ao canal que já têm indícios fortes a respeito dos executores. Os materiais humanos, já recolhidos pela PF, estão em análise e podem ser do jornalista e do indigenista.
Quanto a um suposto mandante do crime, os policiais informaram à mídia que ainda tentam reunir mais elementos. O inquérito também tenta esclarecer se o caso tem ligação com crimes anteriores dos mesmos suspeitos.
Até o momento, duas pessoas foram presas: os irmãos Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, que confessou o crime na quarta-feira (15), e Oseney da Costa de Oliveira. Um terceiro pedido de prisão pode ser expedido em breve.
Em coletiva, o superintendente da PF no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que as investigações seguem em sigilo e que ainda não é possível afirmar a motivação para os assassinatos.
O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), em março de 2019
© Foto / Funai / Bruno Jorge
O crime
"Remanescentes humanos" foram recolhidos por equipes da Polícia Federal na quarta-feira (15), em um local indicado por Amarildo da Costa Oliveira, preso desde o dia 7.
Segundo uma fonte da PF disse à GloboNews, Pereira e Phillips foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados. Apesar da motivação do crime ainda ser considerada incerta, a polícia apura se o caso tem relação com a atividade de pesca ilegal na região.
O avião com os restos mortais encontrados deve chegar a Brasília na noite desta quinta-feira (16). A perícia será feita a partir de sexta-feira (17) e deverá ser finalizada na próxima semana. De acordo com os investigadores, será possível realizar um teste de DNA para a identificação.