Vale ressaltar que na semana passada o Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk (RPD) condenou à pena de morte três mercenários, dois britânicos e um marroquino, que combateram em Donbass ao lado dos militantes ucranianos.
"Isso, acho eu, é um sinal para todos os outros mercenários de todos os outros países, se eles forem suscetíveis a qualquer tipo de sinais, para que entendam o que acontecerá com eles. É evidente, ou serão vítimas dos combates, ou haverá um julgamento e a respectiva sentença", disse ela.
Além disso, a diplomata russa afirmou que Washington poderia contribuir para o desbloqueio dos portos ucranianos, mas por alguma razão não o faz.
"Bloqueando produtos que deveriam ter deixado os portos do mar Negro, devido às ações correspondentes do regime de Kiev de colocação de minas na área aquática: quem está por trás disso? Washington. Quem controla [os movimentos] do regime de Kiev? A Casa Branca e toda esta administração que poderia ter tomado medidas para desbloquear, desminar ou garantir a passagem de navios com alimentos", notou Zakharova.
"Mas por alguma razão isso não está acontecendo", disse ela em uma entrevista ao canal de TV 360 à margem do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (PMEF, na sigla em russo).
A Rússia rejeitou as acusações ocidentais de bloquear as exportações de grãos da Ucrânia e enfatizou repetidamente que os portos marítimos seriam reabertos após a remoção de minas navais ucranianas no mar Negro.