Panorama internacional

Bombardeios de Israel na Síria são coordenados secretamente com os EUA, diz WSJ

Israel coordena secretamente com os EUA "muitos dos seus ataques aéreos" na Síria, diz mídia norte-americana.
Sputnik
Autoridades norte-americanas falaram sobre as missões de bombardeio de Israel na Síria, que visam, segundo eles, interromper o fluxo de armas avançadas de Teerã para o Hezbollah libanês e diminuir as forças de representantes do Irã na região.
Segundo o jornal The Wall Street Journal, a coordenação visa evitar que as operações israelenses entrem em conflito com a campanha dos EUA contra o grupo terrorista Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).

As fontes disseram que os Estados Unidos "prestam atenção especial" aos ataques israelenses perto da base militar de Al-Tanf, um reduto dos EUA perto da fronteira entre a Síria e a Jordânia.
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A grande maioria desses ataques aéreos israelenses foi autorizada pelos Estados Unidos, mas as autoridades afirmam que os militares dos EUA não ajudam "Israel" a selecionar seus alvos. "Os EUA não revisam todas as operações israelenses na Síria", disseram.
A coordenação formal não foi relatada anteriormente, e o sigilo em torno dela, escreve o WSJ, mostra como Washington procurou apoiar seu aliado israelense sem ser arrastado para as tensões entre Israel e Irã.
O Irã já tentou pressionar os EUA a persuadir os israelenses a reduzir seus ataques. Em outubro, o país dirigiu um ataque de drone contra a guarnição de Al-Tanf, embora nenhum norte-americano tenha sido ferido.

Nos últimos anos, Israel realizou ataques à Síria argumentando que suas operações visam combater a presença militar iraniana na região. Damasco condena os bombardeios e os classifica como uma violação de sua soberania.
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