As sanções dos EUA aplicadas a cinco funcionários cubanos são um "ato de agressão", disse na sexta-feira (17) Bruno Rodríguez, ministro das Relações Exteriores de Cuba.
Mais uma vez, os EUA recorrem a medidas coercitivas contra Cuba como um ato de agressão, com sanções individuais baseadas em acusações ameaçadoras e absolutamente infundadas.
Eles não nos fazem ajoelhar, apenas provocam nossa mais enérgica rejeição.
Na quinta-feira (16), em conformidade com o Decreto Presidencial 5377, o Departamento de Estado dos EUA aplicou restrições de vistos a cinco funcionários de Cuba.
A medida "suspende a entrada de não imigrantes nos Estados Unidos de oficiais e funcionários do governo cubano", cujos nomes não foram revelados.
A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, tem largamente continuado a política de seu antecessor Donald Trump, sancionando funcionários de Havana por suposta violação de direitos humanos após protestos cubanos em meados de 2021, e recusando a participação de Cuba na Cúpula das Américas, apesar de um alívio nos processos de imigração, transferências financeiras e voos bilaterais em 16 de maio.
As últimas sanções dos EUA contra Cuba foram impostas em janeiro de 2022, contra oito funcionários do país insular.