Segundo o autor do artigo, a OTAN quer se aproveitar do conflito entre a Rússia e a Ucrânia para globalizar a aliança.
"O bloco tenta se tornar uma ferramenta confiável para exportar os valores ocidentais e os conceitos de segurança. Portanto, os países asiáticos não pretendem ouvir as instruções de quem sempre perde", salienta-se na publicação.
No artigo ainda é sublinhado que a aliança está insatisfeita com as suas dimensões atuais.
"Os países ocidentais estão tentando impor a sua percepção unilateral do conflito na Ucrânia, para reviver o seguinte clichê: 'Um país forte deve manter hegemonia, e é preciso defender a democracia.' A retórica antirrussa é usada para aterrorizar os países da região da Ásia-Pacífico, gerando uma demanda por 'uma segurança coletiva no estilo da OTAN'", concluiu o colunista.
As autoridades russas têm destacado inúmeras vezes que o objetivo da existência da OTAN é o confronto e que a expansão futura da aliança não trará mais segurança à Europa. Moscou enfatiza: bombeando a Ucrânia com armas, os países ocidentais só fazem com que o conflito se prolongue, e o transporte de armas se torne um alvo legítimo para as tropas russas.