Panorama internacional

Força Aérea britânica quer mais aviões de patrulha marítima para se defender de submarinos russos

A Força Aérea Real britânica (RAF, na sigla em inglês) necessita urgentemente de aeronaves de patrulha marítima adicionais para enfrentar a Rússia e sua frota "assustadora" de submarinos, disseram dois comandantes britânicos da Força Aérea ao The Telegraph.
Sputnik
O comandante de esquadrilha da RAF Ben Livesy afirmou que, se o Reino Unido não aumentar sua frota de aviões Boeing P-8 de nove para 12, então uma "resposta credível" britânica aos russos "expansionistas" seria "posta à prova até o limite".

"Temos uma oportunidade com tempo limitado de fazer isso", disse o comandante, sugerindo que faria "sentido econômico" comprar os aviões da Boeing assim que possível. "Temos capacidade em nosso arsenal para responder [à Rússia]. Mas, se você construir a defesa com pouco dinheiro, você não terá uma resposta credível […] fica com sensores piores, não poderá ir tão longe e passará menos tempo no ar", explicou Livesy.

Cada avião de patrulhamento antissubmarino P-8A Poseidon custa US$ 147 milhões (cerca de R$ 757 milhões).
O comandante de esquadrilha James Henderson tem a mesma opinião: "Ter três [aviões P-8] extra nos ofereceria maior capacidade de proteger os porta-aviões de ataques russos. Eles investiram mais em sua Marinha, têm novos submarinos. Isso representa uma ameaça para nós […] é bastante assustador", disse ele.
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Os Boeing P-8 existentes na RAF operam a partir da base de Lossiemouth, no nordeste na Escócia, e são destinados a detectar submarinos adversários usando 129 bóias radiossônicas que são lançadas na água. A aeronave também pode ser equipada com torpedos Mark 54, fabricados pela Raytheon.
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