Ela ressaltou que, se as sanções contradizerem os interesses da Hungria, o país tomará uma posição firme.
"Nós [na cúpula dos líderes dos países da UE em Bruxelas] queríamos representar o povo húngaro, se o povo húngaro não aceitar as propostas sobre a introdução das sanções [...] vamos declarar isso fortemente", afirmou a representante em uma transmissão do canal de TV M1.
"Posso dizer que se a introdução inicial do embargo ao petróleo significou um tiro no pé para a Europa, o embargo ao gás equivalerá praticamente a um tiro nos pulmões. Não só a Hungria, mas nem todos os países da Europa serão capazes de compensar o enorme volume de gás que vem da Rússia", acrescentou.
Uma série de políticos europeus, tais como a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, e o vice-chanceler da Polônia, Pawel Jablonski, articularam o desejo que o sétimo pacote de sanções europeias inclua o banimento das entregas do gás russo.
Anteriormente, o Conselho Europeu divulgou na edição oficial o sexto pacote de restrições contra a Rússia, que prevê, entre outras medidas, a imposição gradual de um embargo à importação do petróleo russo, mas aplicado apenas às entregas por via marítima.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou repetidamente que a política de contenção e enfraquecimento da Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, enquanto as sanções já causaram danos sérios a toda a economia global.