Bennett vinha lutando para manter sua coalizão de oito partidos unida desde que assumiu o cargo, há um ano, mas a dificuldade em costurar as alianças deixou o governo sem maioria no parlamento por mais de dois meses.
Com isso, Bennett e seu principal aliado, o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, anunciaram a renúncia e apresentaram proposta de dissolução do parlamento para a próxima semana. Lapid deverá ser o primeiro-ministro interino.
A eleição, prevista para outubro ou novembro, será a quinta do país em três anos.
A situação pode preparar o terreno para o retorno do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, atualmente líder da oposição.
Entre 2019 e 2021, Israel realizou quatro eleições inconclusivas. Em grande parte, os pleitos foram referendos sobre a capacidade de Netanyahu de governar durante julgamento por corrupção. Netanyahu nega irregularidades.
Pesquisas de opinião apontam que o Likud, partido de Netanyahu, que contempla a centro-direita e a direita conservadora, deverá ganhar força no parlamento.
Contudo ainda não é possível afirmar se Netanyahu será capaz de reunir o apoio necessário da maioria dos legisladores para formar um novo governo.