"Atualmente a DSN [sigla em alemão para Direção de Segurança e Inteligência do Estado austríaco] tem informações sobre um pequeno número de pessoas que foram para a zona de ações de guerra e que provavelmente participarão ativamente dos combates", disse a agência, citada pela АРА.
Na última sexta-feira (17), o Ministério da Defesa russo publicou uma lista segundo a qual um total de 6.956 pessoas chegaram à Ucrânia desde o início da operação militar especial russa, lançada em 24 de fevereiro.
Desse montante, 1.956 pessoas foram mortas, enquanto 1.779 conseguiram sair do país.
A lista contém cinco militares austríacos, dos quais, segundo informações do órgão russo, dois foram mortos durante o conflito, um regressou à Áustria e outros dois ficaram para participar dos combates.
O ministério especificou ainda que acompanha de perto a entrada de mercenários estrangeiros na Ucrânia, incluindo informações em suas bases de dados.
Soldados ucranianos instalam minas antitanque em floresta na Ucrânia, em 14 de junho de 2022. Foto de arquivo
© AP Photo / Efrem Lukatsky
A Rússia iniciou a operação especial com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.