"Não se trata de opinião, há um consenso científico nacional e internacional que demonstra a causalidade entre o aumento da circulação de armas de fogo e o aumento da violência — principalmente a violência letal", afirma Angeli à Sputnik Brasil, ressaltando que também há fatores sociais que influenciam o aumento da violência.
"Existem programas de recompra de armas, programas de entrega voluntária de armas. Além disso, há programas educativos que apresentam à população o quanto essas armas de fogo são perigosas, o risco de acidentes com arma de fogo, como aumentam os índices de suicídios e feminicídios em residências que têm arma de fogo. Só nesta semana tivemos vários episódios de crianças que se feriram e morreram em acidentes com arma de fogo. É importante ter um programa de comunicação e campanhas para alertar a população de todas as fake news que esse governo promoveu, seja em relação às vacinas, seja em relação à cloroquina, seja em relação às armas", pondera.
Fiscalização de CACs é forte, diz representante de proprietários de armas
"Além da fiscalização do Exército, os clubes de tiro são entidades auxiliares de fiscalização do Exército Brasileiro. Para ser CAC, o cidadão deve estar vinculado — filiado — a um clube de tiro. Diante disso, além de comprovar sua idoneidade através de documentos, o mesmo deve ter uma frequência em suas atividades nos clubes", explica Santos, acrescentando que os clubes têm a obrigação de fiscalizar seus membros e denunciar "comportamentos que levantam suspeitas".