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Itamaraty parabeniza Gustavo Petro por vitória eleitoral na Colômbia

Nesta terça-feira (21), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota parabenizando a eleição de Gustavo Petro à presidência da Colômbia. Seguindo a linha que adotou em outras vitórias da esquerda na região, Jair Bolsonaro ainda não parabenizou o colombiano.
Sputnik
Petro foi eleito no domingo (19) em segundo turno no país sul-americano com 50,44% dos votos, superando seu adversário, Rodolfo Hernández. A vitória eleitoral é a primeira de um candidato de esquerda em disputas pela presidência colombiana.
O comunicado do Itamaraty vem dois dias após a eleição. Esse tipo de mensagem diplomática é comum. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, ainda não parabenizou a vitória de Petro.
"Ao desejar ao presidente eleito êxito no desempenho de suas funções, o governo brasileiro reafirma seu compromisso com a continuidade e o aprofundamento das relações bilaterais com a Colômbia, com vistas ao bem-estar, prosperidade, democracia e liberdade de nossos povos", diz a nota do Itamaraty.
Além do Ministério das Relações Exteriores, o vice-presidente, Hamilton Mourão, também parabenizou Petro anteriormente, desejando sorte ao colombiano e salientando os interesses comuns entre Colômbia e Brasil em relação à proteção da Amazônia.
Jair Bolsonaro na abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2022, em 14 de junho de 2022
Apesar do posicionamento da chancelaria, Bolsonaro usou tom crítico para comentar a vitória de Petro em conversa recente com apoiadores, comparando o colombiano a Lula de forma negativa e referindo-se ao presidente eleito da Colômbia como ex-guerrilheiro.
Ao longo de seu governo, Bolsonaro tem se posicionado contra candidatos que considera de esquerda em relação às eleições de países da região. A demora ou a ausência de congratulações a vencedores ocorreu também nos pleitos da Argentina, Peru e Chile. Algo semelhante ocorreu na mais recente eleição presidencial dos Estados Unidos, quando o democrata Joe Biden venceu Donald Trump — que Bolsonaro considerava aliado.
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