Ele ressaltou que Washington e seus aliados têm agravado deliberadamente a situação na Ucrânia. Assinalando o perigo particular das ameaças colocadas, a Rússia foi obrigada a iniciar uma operação militar especial, que visa proteger as pessoas do genocídio neonazista, alcançar a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia, garantindo seu estatuto neutro, disse Patrushev.
"Temendo a derrota dos nacionalistas ucranianos, os países do Ocidente coletivo, liderados pelos EUA, organizaram a entrega de armas e equipamentos militares, asseguraram o influxo de conselheiros militares e especialistas para a Ucrânia, fornecem dados de inteligência aos batalhões nacionalistas. Além disso, em justificação de suas ações, desencadearam guerra de informação hedionda e sem precedentes contra a Rússia", disse o secretário do Conselho de Segurança.
Patrushev afirmou que Moscou alcançará os objetivos da operação militar especial, apesar da pressão de sanções sem precedentes contra a Rússia, bem como da assistência militar do Ocidente à Ucrânia.
"Atualmente, as Forças Armadas da Rússia, junto com a Milícia [Popular] de Donbass estão corajosa e abnegadamente realizando as tarefas definidas pelo presidente russo. E, apesar da ajuda maciça do Ocidente ao regime de Kiev e da pressão de sanções sem precedentes contra a Rússia, os objetivos da operação militar serão alcançados", concluiu.
Na semana passada, Patrushev disse que as ações destrutivas dos Estados Unidos, Reino Unido e outros países da OTAN interromperam o diálogo russo-ucraniano.