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Lituânia aumentará despesas em Defesa para acolher mais tropas da OTAN, diz presidente

Governo lituano pretende fazer grande investimento no setor da Defesa para, em 2027, sediar brigada alemã com 3.000 soldados. Já a Estônia disse esperar que a OTAN designe unidades adicionais para sua segurança, mas elas não seriam baseadas em seu solo, segundo premiê estoniano.
Sputnik
A Lituânia deve aumentar os gastos com Defesa para 3% do PIB para poder receber um número muito maior de tropas da OTAN, disse o presidente, Gitanas Nauseda, segundo a Reuters.
A Alemanha agora comanda um destacamento da OTAN de cerca de 1.700 soldados em Vilnius, que foi reforçado logo após o começo da operação russa em fevereiro.
Antes da cúpula da Aliança Atlântica na próxima semana em Madri, Berlim concordou em alocar uma brigada pronta para o combate com cerca de 3.000 soldados que poderiam ser mobilizados rapidamente para defender a Lituânia, se necessário.
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Com o tempo, poderá ser estacionado na república báltica, disseram Nauseda e o chanceler alemão, Olaf Scholz, em 7 de junho, de acordo com a mídia.
Nauseda também afirmou à Reuters na quarta-feira (22) que espera que seu país possa sediar a brigada até 2027, mas apenas se gastar centenas de milhões para desenvolver instalações militares para abrigá-la.

"Em termos de infraestrutura, não estamos prontos para implantar uma unidade do tamanho de uma brigada na Lituânia porque não há infraestrutura de acomodação aqui. Espero que até 2027 estejamos prontos [...] estamos falando de centenas de milhões de euros para esse efeito. E esta é também uma grande quantia de dinheiro que me permite falar da necessidade de atingir 3% das despesas de Defesa nos próximos anos", declarou.

A Estônia, outra república báltica, espera que a cúpula da OTAN designe unidades adicionais para sua defesa, mas elas não seriam baseadas em seu solo, disse o primeiro-ministro, Kaja Kallas, à mídia.
"Temos algumas moradias [para tropas], mas é claro que temos que investir mais. E é por isso que, considerando nosso tamanho, acho que a solução é que algumas tropas fiquem estacionadas em outro lugar", afirmou.
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