"Apoiamos as considerações do governo [norte-americano] para eliminar as tarifas que foram implementadas, porque ajudaria na luta contra a inflação", disse Georgieva, durante entrevista coletiva.
Conforme publicado pelo portal Axios, em 14 de junho, a administração de Biden está ponderando retirar algumas das tarifas impostas à China por seu antecessor, Donald Trump (2017-2021).
O presidente americano discutiu a questão com alguns membros-chave de seu gabinete, segundo a mídia. Ainda não há uma decisão final, mas o governo deverá fazer um anúncio oficial até o fim de junho, de acordo com as fontes do portal.
O primeiro passo seria o Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR, na sigla em inglês) começar um "processo de exclusões" para determinar se alguns itens, como bicicletas, devem ser isentos de tarifas. Ao mesmo tempo, a Casa Branca provavelmente manteria as tarifas de aço, alumínio e outros grandes bens industriais.
A chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, durante pronunciamento. Foto de arquivo
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A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, classificou as tarifas de Trump como "irresponsáveis", afirmando que a medida não contribui para "a segurança econômica ou nacional" e que o objetivo deve ser defender os interesses dos trabalhadores dos EUA.
Segundo um estudo do think tank americano Peterson Institute for International Economics (PIIE, na sigla em inglês), cortar tarifas sobre a China seria apenas o começo para reduzir a inflação. O levantamento aponta que a retirada das restrições reduziriam o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), dos EUA, em 0,26 ponto percentual.