"Não podemos deixar Taiwan independente", comentou diplomata durante uma entrevista na quinta-feira (23) ao canal do YouTube Livre Noir.
"Retomaremos Taiwan por todos os meios, incluindo os militares. Se não pudermos reunificar o país por meios pacíficos, o que mais podemos fazer?", indagou Lu Shaye.
O embaixador acusou os EUA de provocarem tensões em torno de Taiwan e da Ucrânia, onde está em andamento a operação militar da Rússia.
"Os americanos querem começar duas guerras no mundo: uma na Europa e outra na Ásia", disse ele.
Pequim tem recentemente aumentado a sua atividade militar marítima e aérea em torno da ilha autogovernada, afirmando que isso era necessário para impedir "atividades de conluio" entre "forças pela independência de Taiwan" e o governo dos EUA.
A ilha de Taiwan tem sido governada independentemente da China continental desde 1949, quando se separou de Pequim durante uma guerra civil que resultou na tomada do poder pelo Partido Comunista.
Pequim nunca reconheceu Taipé e espera que um dia ambos os lados do estreito de Taiwan sejam reunificados.