A segurança do flanco oriental da OTAN tem exigido "atenção especial há muito tempo", disse Blaszczak, que também é vice-primeiro-ministro da Polônia.
Ele também revelou que estão sendo formados quatro novos grupos de batalhão para serem enviados para a região e potencialmente operar em território que se estende "do mar Báltico ao mar Negro". No entanto, o ministro acredita que é necessário um reforço adicional.
"Posso confirmar que estamos defendendo a implantação de um grupo de brigada na Polônia dentro das estruturas da OTAN", disse ele.
Blaszczak também elogiou os EUA, dizendo que a Polônia tem recebido há anos um número crescente de tropas norte-americanas. Ele acrescentou que "manter essa presença permanente é uma das minhas prioridades".
A Polônia possui o maior destacamento de tropas da OTAN no flanco oriental, ressaltou ministro. Varsóvia não planeja contar apenas com tropas estrangeiras para a segurança, mas quer aumentar o número de suas próprias Forças Armadas para 300 mil, de acordo com Blaszczak.
Segundo um relatório do think tank britânico IISS, em 2021 as Forças Armadas da Polônia incluíam 114.050 militares no serviço ativo.
Por fim, ele disse que o país busca aumentar os gastos com defesa para 3% do PIB no próximo ano, neste ano as despesas neste domínio representam 2,4% do PIB.