"A cúpula da OTAN em Madri, a realizar em 29-30 de junho, vai ser uma plataforma para uma futura escalada da agressão da OTAN contra os povos, bem como para o agravamento da rivalidade imperialista, que hoje em dia está se manifestando no conflito armado na Ucrânia", comunica o gabinete de imprensa do KKE.
"Tais decisões vão provocar uma escalada e expansão do conflito entre a aliança euro-atlântica, por um lado, e a aliança euroasiática, liderada pela China e Rússia, por outro. Trata-se de um conflito de dimensão imprevisível pela divisão dos mercados, fontes de energia e riqueza em geral, que criam condições para uma nova fase de guerras imperialistas, com muitas perdas por parte dos povos. Demonstrações disso são a declaração do ministro das Relações Exteriores russo sobre o fortalecimento da OTSC [Organização do Tratado de Segurança Coletiva], liderada pela Rússia e apresentada como 'contrapeso' à OTAN, e a declaração recente do chefe do Estado-Maior britânico sobre 'a preparação para um novo confronto militar na Europa'", destaca o KKE.
"A oposição dos povos à OTAN e às decisões da cúpula é uma questão de vida ou de morte."