Anteriormente, o Irã confirmou sua intenção de aderir ao BRICS, assim como a Argentina.
"Não há procedimentos definidos no BRICS, [sobre a adesão de novos membros] não é um problema, é apenas uma questão de vontade dos Estados-membros", ressaltou.
O especialista acredita que não haverá objeções ao ingresso de novos membros, lembrando que a Argentina já tinha esta intenção há muito tempo.
Além disso, o especialista observou que Teerã e Buenos Aires manifestaram o interesse pela adesão ao BRICS por motivos políticos e econômicos.
"Estes países observam o avanço dos países-membros, assim como o apoio político que os países estão tentando conceder uns aos outros em diversas plataformas internacionais, incluindo a ONU", afirmou.
Burikh destacou que há uma série de outros países que também podem declarar seu interesse pela adesão ao BRICS, uma organização focada apenas na cooperação e não em conflitos.
"Um ponto positivo, provavelmente, será o maior sucesso no desenvolvimento das instituições financeiras, principalmente o banco do BRICS, que está mostrando os primeiros resultados, e por isso, acredito que haja perspectivas de expansão", concluiu.