O fornecimento de armamentos à Ucrânia revelou e agravou as vulnerabilidades em base industrial de defesa que poderiam deixar os Estados Unidos perigosamente expostos em um possível confronto com a China no Indo-Pacífico, aponta a mídia.
Com os estoques de armamentos norte-americanos se esgotando, a indústria de defesa está se esforçando para suprir a quantidade necessária, através do desenvolvimento de novas armas para futuras capacidades de combate, por exemplo.
"Depois de terem fornecido mais de 1.400 mísseis Stinger aos ucranianos, os EUA estão se esforçando para substituí-los, já que os componentes em falta criam problemas para as cadeias de suprimentos da indústria de defesa. Como resultado, Taiwan agora presume que as entregas de armas ao país sejam atrasadas. Estima-se que levaria um mínimo de cinco anos para repor as peças", aponta artigo.
Ao mesmo tempo, o autor do artigo Wesley Jefferies ressalta que os sistemas antitanque Javelin, que podem ser produzidos mais rapidamente, são inferiores aos sistemas de mísseis antiaéreos Stinger.
De acordo com ele, esta situação reduz significativamente a competitividade dos EUA na região do Indo-Pacífico.
"A administração Biden está se esforçando para elaborar uma estratégia consistente que inclui tanto a dissuasão da China como o envolvimento dos EUA em um conflito indireto e indefinido com a Rússia na Ucrânia", acrescenta o portal.
O autor do artigo observa que a pressão inflacionista persistente poderia também criar problemas adicionais na indústria de defesa dos EUA.