Panorama internacional

Polícia belga invade laboratório de drogas em base aérea que abriga arsenal nuclear dos EUA

A polícia belga invadiu nesta terça-feira (28) um laboratório ilegal que produz ecstasy em uma base aérea que abriga parte do arsenal nuclear dos EUA na Europa.
Sputnik
Dois suspeitos (não militares) foram presos durante a operação, de acordo com informações do jornal The Guardian. A base Kleine-Brogel, no nordeste da Bélgica, é conhecida por abrigar um estoque de armas nucleares dos EUA.
Promotores disseram que a polícia local descobriu o laboratório de drogas em área militar na última quarta-feira (22) e que ele foi desmantelado por oficiais federais especializados.
As autoridades belgas são discretas sobre a implantação das ogivas em seu território. Entretanto há relatos de que as forças dos EUA mantinham de dez a 20 ogivas nas instalações da base Kleine-Brogel.
O laboratório encontrado produzia MDMA e outras drogas recreativas sintéticas, como o ecstasy. A base aérea de Kleine-Brogel é frequentemente alvo de manifestantes contrários à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
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Localizada em uma área rural entre a cidade portuária de Antuérpia e a fronteira com o centro industrial da Alemanha, a região abriga diversos laboratórios e esconderijos usados ​​por traficantes internacionais.
A base de dados Nuclear Notebook estima que até 2021 os Estados Unidos mantinham um grande arsenal nuclear na própria Europa, com quase 100 ogivas distribuídas em seis bases americanas localizadas em cinco países.
Essas bases ficam em Aviano e Ghedi, na Itália; em Buchel, na Alemanha; em Kleine-Brogel, na Bélgica; em Incirlik, na Turquia; e em Volkel, nos Países Baixos.
Vale lembrar que, em abril deste ano, Jaroslaw Kaczynski, vice-primeiro-ministro da Polônia, declarou que Varsóvia está disposta a considerar a possibilidade de abrigar armas nucleares americanas caso tal proposta seja feita.

"Se os EUA nos pedissem para implantar armas nucleares na Polônia, estaríamos abertos a essa opção. Tal passo aumentaria a dissuasão contra Moscou", disse.

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