A cúpula terá início hoje (28), com Rússia e China entre os principais temas.
O presidente americano, Joe Biden, deve anunciar durante o encontro o envio de forças adicionais de longo prazo para a Europa como forma de intimidar Moscou. A informação foi dada pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Enquanto isso, a agência espacial estatal russa Roscosmos publicou fotografias dos centros de tomada de decisão "que apoiam os nacionalistas ucranianos".
As imagens de satélite mostram o local da cúpula em Madri, o Pentágono, a Casa Branca, prédios do governo britânico no centro de Londres, a chancelaria e o prédio do Parlamento da Alemanha, ambos em Berlim, a sede da OTAN, em Bruxelas, e a residência do presidente francês e outros edifícios governamentais em Paris.
Dmitry Rogozin, chefe da Roscosmos, disse que "todo o conglomerado de grupos orbitais privados e estatais agora está trabalhando exclusivamente para nosso inimigo".
Mais cedo, Vladimir Putin, falando sobre as ações das autoridades ucranianas, disse que se as "linhas vermelhas" fossem ultrapassadas, a Rússia estaria pronta para atacar os centros de decisão.
Ele se recusou a indicar que tipo de eventos poderiam provocar isso, mas enfatizou que Kiev "está bem ciente do que está em jogo".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informou ainda que a Rússia tentou repetidamente alertar a OTAN sobre a inadmissibilidade de expandir a aliança para o leste, situação que o Kremlin classifica de uma ameaça.
Ele também observou que o Ocidente "é uma pirâmide liderada pelos Estados Unidos, e é lá que está localizado o [principal] centro de tomada de decisões".