"A abordagem com os nossos inimigos, especialmente o Irã […] nós não andamos por aí causando estragos em Teerã – isso nunca foi a nossa política. Nossa política é, se você se meter com Israel, vai pagar um preço", disse Bennett na conferência Cyber Week em Tel Aviv, escreve The Times of Israel.
O maciço ciberataque no Irã forçou a empresa siderúrgica Khuzestan Steel Co. a interromper a produção.
Além disso, outras duas grandes produtoras de aço relataram que também foram atingidas. Mais tarde, um grupo anônimo de hackers assumiu a responsabilidade pelo ataque nas redes sociais, dizendo que atingiu as três maiores siderúrgicas do Irã em resposta à "agressão da República Islâmica", avança a mídia.
"Assim como há dissuasão nuclear, haverá dissuasão cibernética […]. Se alguém nos atacar no ciberespaço, nós vamos atacar de volta", acrescentou o premiê.
Falando na referida conferência, o chefe da Diretoria Nacional de Cibernética de Israel, Gaby Portnoy, disse que o Irã se tornou um "rival dominante" no ciberespaço, em meio a tentativas de atacar a infraestrutura civil israelense no ano passado.
O jornal aponta que os jornalistas militares israelenses, que são oficiosamente informados por altos funcionários do país, insinuaram que Tel Aviv foi diretamente responsável pelo sucedido em retaliação a um suposto ataque cibernético que fez disparar sirenes de alerta de foguetes em Jerusalém e Eilat na semana passada.