De acordo com suas palavras, a cúpula do G7 demonstrou a divisão da aliança euroatlântica em relação à situação na Ucrânia.
"Em essência, o G7 ficou dividido em União Europeia e nos restantes. Se os EUA, Canadá, Reino Unido e o Japão ainda estão prontos para endurecer a pressão sancionatória à Rússia, e [o premiê britânico Boris] Johnson pessoalmente está tentando abrir no mar Báltico a segunda frente contra a Rússia, a UE já ficou bem intimidada com o desenvolvimento dos eventos", escreveu o ex-diplomata.
Ischenko apontou que em Bruxelas, Roma, Paris e Berlim veem muito claramente os avisos russos sobre inadmissibilidade de mais deterioração das relações.
"Tendo enfrentado uma ameaça clara do colapso de suas economias já neste ano, os europeus desejam a todo custo encontrar qualquer compromisso com a Rússia e forçar a Ucrânia a concluir a paz, mesmo ao custo de perder territórios significativos", notou o ex-diplomata.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Segundo o presidente, o principal objetivo da operação é proteger as pessoas de Donbass, "vítimas de genocídio por parte do regime de Kiev".