Os chefes de Estado e de governo da União Europeia aprovaram na cúpula em Bruxelas em 23 de junho a concessão do status de países candidatos à União Europeia para a Ucrânia e Moldávia. Chisinau afirmou que um longo período de reformas devia se seguir à decisão.
"A Moldávia tem duas variantes para aderir à União Europeia: a mais rápida seria sua unificação com a Romênia, e a segunda seria tentar aderir à UE como um Estado independente, mas vários analistas supõem que tal pode levar de 10 a 30 anos. À medida que as reformas se atrasem e a perspectiva de aderir à UE também fique adiada, a ideia da unificação com a Romênia vai parecer cada vez mais atraente", acredita Taranu.
Segundo o analista, se houver um agravamento sério da situação político-militar na região, a questão da unificação da Moldávia com a Romênia "pode se tornar uma perspectiva do futuro mais próximo".
Ao mesmo tempo, o analista não descarta a possibilidade de as autoridades da Moldávia decidirem tentar se concentrar nas reformas. Então, neste caso elas terão de prestar uma atenção especial à reforma do sistema judicial e à luta contra a corrupção, especialmente nas entidades públicas. Em caso contrário, a Moldávia não poderá contar com investimentos, acredita.
No sábado (25), o ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia Dmitry Medvedev escreveu no seu canal no Telegram que via como uma variante provável a adesão da Moldávia à União Europeia através da criação de uma "nova Grande Romênia". Ele destacou que "os políticos romenos têm efetuado há muito tempo danças políticas em torno da Moldávia".