De acordo com as informações que contêm os volumes de até 24 de junho de 2022, a reserva estratégica tem um total de aproximadamente 497,9 milhões de barris.
Aponta-se também que as reservas vêm diminuindo nos seis meses consecutivos, baixando em 5,4 milhões, 9,4 milhões e 13,4 milhões de barris nos primeiros meses do ano, e descendo em 18,4 milhões, 24,1 milhões e 25,2 milhões de barris em abril, maio e junho, respectivamente.
Segundo os registros da Administração de Informações de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), a última vez que a SPR caiu para níveis inferiores a 500 milhões de barris foi em 1985.
A EIA estima que os EUA consomem cerca de 19,78 milhões de barris de petróleo por dia, o que significa que atualmente o país tem petróleo suficiente para 25,17 dias se por qualquer motivo a produção e importações de petróleo forem interrompidas.
Em janeiro deste ano, a administração Biden liberou 13 milhões de barris da reserva, e em março, citando a emergência energética, o presidente anunciou um plano para liberar um milhão de barris por dia por um período de seis meses, o que significa que as reservas podem diminuir para 400 milhões de barris, podendo deixar a SPR nos níveis mais baixos desde 1983, com a esperança de que os produtores norte-americanos de petróleo aumentem a produção e, assim, reduzam os preços.
Após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, os países ocidentais e seus aliados lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou, que teve um forte efeito negativo sobre as economias dos países que introduziram as restrições, levando a um aumento significativo dos preços da gasolina, entre outras coisas.
Enquanto isso, o preço do combustível nos EUA ultrapassou US$ 1,32 (cerca de R$ 6,67) por litro pela primeira vez na semana passada em meio à crescente inflação.