Ciência e sociedade

Machu Picchu sofre ameaça de incêndio florestal

Bombeiros combatem o incêndio florestal em Machu Picchu
Incêndio já dura três dias, sem que os bombeiros consigam controlar as chamas, que agora se aproximam da cidade arqueológica.
Sputnik
Um incêndio florestal ameaça a cidade arqueológica de Machu Picchu, no Peru. O fogo já dura três dias, sem que os bombeiros consigam controlar as chamas.
O incêndio começou na última terça-feira (28), quando agricultores atearam fogo em gramas e detritos para limpar e preparar uma área para uma nova semeadura. As chamas, no entanto, saíram de controle e já queimaram uma área de 20 hectares, segundo informou a prefeitura da cidade vizinha Cusco. O total equivale a metade do tamanho do Vaticano. Agora, as chamas estão cada vez mais perto das ruínas de Machu Picchu.
A montanha de Huayna Picchu, no Peru, oferece uma trilha para contemplar de cima (mais de 360 m) o famoso santuário de Machu Picchu.
Machu Picchu reabre, mas apenas para um turista que esperou 7 meses pela visita (FOTOS)
"Estamos combatendo o incêndio florestal há dois dias, e não foi possível controlá-lo, pois a área é bastante inacessível", disse à Reuters Roberto Abarca, diretor do escritório de gerenciamento de risco e segurança de Cusco.
Machu Picchu é o principal ponto turístico do Peru. Em 2007, tornou-se uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Sua fundação ocorreu durante a civilização inca, pelo imperador Pachacuti, governante hereditário nascido em Cusco, a capital do Império Inca.
A cidade é um complexo de pedras, que fica a 2.430 metros de altura, na Cordilheira Central dos Andes peruanos. Estima-se que ela foi construída no século XV e abandonada por volta de 1530, durante a ocupação espanhola. Ela foi encontrada em 1911, por Hiram Bingham, professor da Universidade de Yale.
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