Em um comunicado publicado pelo Departamento de Defesa, as autoridades norte-americanas explicaram como funcionará o novo pacote de auxílio à Ucrânia.
Essa é a décima quarta retirada de equipamentos dos inventários do Pentágono para a Ucrânia que a administração de Joe Biden autorizou desde agosto de 2021.
Os Estados Unidos já comprometeram aproximadamente US$ 7,6 bilhões em assistência de segurança à Ucrânia desde o início do governo Biden.
O novo pacote inclui dois sistemas NASAMS (de defesa aérea terrestre de curto a médio alcance contra veículos aéreos não tripulados, helicópteros e aeronaves), quatro radares de contra-artilharia e até 150 mil cartuchos de munição de artilharia de 155 mm.
O NASAMS apresentou taxa de sucesso superior a 90% em extensos testes e programas táticos de tiro contra uma variedade de alvos e perfis em cenários desafiadores
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O novo pacote também inclui munição adicional para Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars).
O anúncio, diz o Pentágono, representa o início de um processo de contratação para fornecer recursos adicionais às Forças Armadas da Ucrânia.
A entrega dos sistemas NASAMS havia sido noticiada na semana passada pela CNN, que ainda informou que esse era um pedido recorrente de Kiev. As armas podem atingir alvos a mais de 160 km de distância.
Os EUA estão anunciando constantemente assistências de segurança adicionais para a Ucrânia. No mês passado, o governo Biden anunciou mais US$ 450 milhões (R$ 2,3 bilhões) em assistência militar para Kiev, incluindo quatro sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e munição de artilharia para outros sistemas.
Em maio, o governo Biden disse que estava fornecendo mais US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) em ajuda militar à Ucrânia, um pacote que incluiu remessas de obuseiros adicionais, munição e sistemas de defesa costeira.
Conforme esclarecido pelo Ministério da Defesa, o Exército russo já completou as principais tarefas da primeira etapa da operação militar especial na Ucrânia, reduzindo significativamente o potencial de combate das Forças Armadas do país vizinho.
Enquanto Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido enviaram dezenas de bilhões de dólares em munições e equipamentos militares para as Forças Armadas da Ucrânia, Moscou alertou que depósitos de armas e munições se tornariam alvos legítimos para suas Forças Aeroespaciais.