De acordo com que publicou a agência norte-coreana KCNA, um soldado de 18 anos e uma criança de cinco anos podem ser o "paciente zero" do surto no país, que até recentemente não havia registrado casos da doença.
Os suspeitos de terem sido os primeiros infectados pelo vírus SARS-CoV-2 na Coreia do Norte teriam tido contato com "coisas estrangeiras" antes de apresentarem os sintomas da doença e serem diagnosticados.
O presidente norte-coreano, Kim Jong-un, usa uma máscara de proteção durante encontro, após a descoberta de um surto de COVID-19 na capital Pyongyang, Coreia do Norte, 12 de maio de 2022
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Com a chegada e o rápido avanço da pandemia no país, Pyongyang teria inclusive adiado testes de armas. A China tem sido um dos principais apoiadores do país na luta contra vírus e declarou apoio total à Coreia do Norte para a superação da crise sanitária.
Desde o início do surto de COVID-19, no final de abril, a Coreia do Norte já registrou mais de 4,7 milhões de "casos de febre" no país, segundo informe da KCNA. A agência não cita mortes, mas afirma que 99,83% desses casos se recuperaram, enquanto outra parcela segue em tratamento. Conforme dados do Instituo Johns Hopkins, a Coreia do Sul registrou cerca de 18,3 milhões de casos da doença e mais de 24,5 mil mortes.