Os Estados Unidos usam a autoridade 127e para permitir que os comandos dos EUA conduzam as chamadas "operações de contraterrorismo" através de forças parceiras estrangeiras e irregulares em todo o mundo, informou mídia nesta sexta-feira (1º).
Revela-se que através da autoridade, Washington consegue fornecer armas, treinamento e dados de inteligência às forças estrangeiras, que depois são enviadas em missões dirigidas pelos EUA visando inimigos americanos.
Citando o general aposentado do Exército Joseph Votel, o jornal observa que os EUA executaram operações de combate ao terrorismo (através da autoridade 127e) no Egito, Líbano, Síria e Iêmen.
Outro ex-militar disse que uma operação ocorreu no Iraque e também na Tunísia. Nessas operações secretas, os EUA gastaram US$ 310 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) entre 2017 e 2020, segundo o relatório.
O jornal aponta que o Pentágono e o Comando de Operações Especiais não comentaram as informações sobre a autoridade 127e, uma vez que os dados são classificados.
Além disso, não se sabe quantos civis e forças estrangeiras foram mortos durante as operações envolvendo a autoridade 127e, mas houve baixas do lado dos EUA, conclui o Intercept.