"Se os produtos petrolíferos enviados ao Ministério da Defesa virem de fornecedores russos, tomaremos medidas imediatas para mudar para fornecedores alternativos", disse o porta-voz ao The Telegraph.
O ministério adquire produtos de uma série de fornecedores, incluindo combustível de aviação da empresa grega Motor Oil Hellas, que assinou um contrato de cinco anos com a companhia russa Rosneft, em novembro de 2017.
Dados de rastreamento de petroleiros mostram que carregamentos de combustível foram enviados da Rússia para o terminal da Motor Oil em Corinto, após o início da operação militar especial na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Segundo o porta-voz, o ministério recebe a garantia de que o combustível obtido pela Motor Oil Hellas não era proveniente da Rússia.
Bombeamento de petróleo na região de Alimetievsk, na república de Tatarstan, na Rússia, em 11 de março de 2022. Foto de arquivo
© Sputnik / Maksim Bogodvid
O Reino Unido anunciou, em março, que eliminaria gradualmente as importações de petróleo russo até o final de 2022, em resposta à operação na Ucrânia.
Antes do conflito, as importações russas representavam 8% da demanda total de petróleo do país e 18% do diesel.
Desde o início da operação militar, os Estados Unidos e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
Além disso, a União Europeia censurou o acesso à Sputnik e ao RT em seu território. YouTube, Facebook, Instagram e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de mídias estatais russas. No caso do YouTube, todas as mídias foram banidas da plataforma.