Seis caças americanos F-35, que evitam radares, chegaram à Coreia do Sul nesta terça-feira (5) para realizar exercícios, disseram os militares dos dois países, na primeira implantação pública de aviões de guerra furtivos norte-americanos na região desde o final de 2017, informou a Yonhap.
As aeronaves dos EUA se juntarão aos aviões de guerra sul-coreanos para "voos de familiarização e treinamento de rotina" projetados para melhorar a interoperabilidade das duas Forças Aéreas. Os treinos vão até dia 14 de julho.
"O desdobramento desta vez visa demonstrar a forte dissuasão e a postura de defesa combinada da aliança Coreia do Sul-EUA, bem como melhorar a interoperabilidade entre as duas Forças Aéreas", disse o Ministério da Defesa de Seul em uma mensagem enviada a repórteres.
A ação segue um acordo da cúpula de maio entre o presidente Yoon Suk-yeol e seu homólogo estadunidense, Joe Biden, sobre a implantação de ativos militares estratégicos dos Estados Unidos "de maneira oportuna e coordenada, conforme necessário".
Recentemente, o chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA, almirante John C. Aquilino, enfatizou que gostaria que o país implantasse os avançados caças F-22 e F-35 o mais próximo possível da China, conforme noticiado.
"Nós gostaríamos de ter esta capacidade de [...] operar no espaço contestado. As capacidades de quinta geração, sejam elas F-22, F-35, são de grande importância para a capacidade de dissuasão", afirmou.
Atualmente, a Força Aérea norte-americana possui três bases no Japão, duas bases na Coreia do Sul, bem como a base de Guam. Estas bases contam com aeronaves F-16, F-15 e A-10.